Afasta este medo,
Respalda o desejo que em ti hei de causar.
Não murmures e não segures o calor que has de exalar.
Ah, este poeta promíscuo de cigarros e traumas...
Te pega pelo pescoço e te escorre em gostos - salgado e doce.
Deixa-me te penetrar, te usurpar até que não possas te reconhecer,
nem tu, nem eu.
Nem me deixes pensar, que o tempo se perde nas mãos.
E elas em ti querem estar.
Ó poeta do escárnio, deixa-me te abusar.
Nestas palavras que te fazes,
faça de mim ouvidos pra calar.
Me escreva, me corrija.
Me faça teu livro de cabeceira.
Que assim deixarei que me leia em susurros.
E em mim molhe os dedos para folhear.
Adoro teu blog, baixinha
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ótima semana