Não me caracterizo como um ser escapo das articulações estéreis do pensar.
Mas me sinto, de fato, liberta em epigramas frágeis, como se
cada palavra acariciasse meus sentidos mais íntimos.
Como se minhas mãos arrancassem do peito força e fraqueza e liberasse num
sulco ácido as inflamações sentimentais.
Arranco de mim o que dói, o que pulsa e irriga as artérias afluentes do
imaginário.
E é nessa fusão que acolho meu ser, que recolho meus pés
e me embalo na cadeira do pensamento.