quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Mais sal ou água doce, por favor.

Como eu costumo dizer às vezes "me sinto tão sem sal quanto a comida da vó Leda". Juro que pra almoçar ou jantar lá tem que levar uma saleira junto. But, não é pra falar da comida da minha fofona vó Leda que eu to deixando de fazer meus afazeres do job pra postar aqui. É, deveria ter uma razão motivadora já que quase esqueço o endereço do blog.
Semana passada eu achei que mundo mundo havia caído e que todo mundo tinha percebido... Bá, dessa vez "foi". Água com açúcar pra Erida, um chá de camomila pra acalmar.
Depois que a coisa se acalmou e ninguém mais comentou ou olhou com aquela cara de piedade e "tá tudo bem?" eu senti que nada mudou. Mas abri uma visão periférica do meu coração, em busca de outra explicação para como me sinto. É como se eu tivesse aberto o portão do castelo e me sentisse pequenininha diante de tanta coisa em movimento do lado de fora. De fato, ele não pára. Mas a minha lente parece teimar em assistir ao tempo em câmera lenta. O que acontece é que, quando a câmera aumenta a velocidade parece ser rápido demais pra mim e eu me sinto parada, plantada num terreno baldio, cheia de entulhos velhos e corro contra o tempo feito louca para voltar ao presente. Não que a vida seja fácil e não seja doída, mas "who am I to be blue?".

Um comentário: